O Bispo da Senhora da Graça
Natural da freguesia de Revelhe (Fafe), onde nasceu a 17 de Maio de 1936, D. Joaquim Gonçalves foi ordenado sacerdote em 10 de Julho de 1960. Em 3 de Outubro de 1981 foi nomeado Bispo Auxiliar de Braga, com o titulo de Ursona; e a 19 de Maio de 1987, foi nomeado Bispo Coadjutor de Vila Real. Em 19 de Janeiro de 1991 passou a Bispo Diocesano, e a Bispo Emérito, em 17 de Maio de 2011. A sua Ordenação Episcopal deu-se a 18 de Outubro de 1981, na Cripta da Basílica do Sameiro, em Braga. Tomou posse a 24 de Junho de 1987, e resignou a 2011/05/17. Este é o retrato fugaz do "Bispo da Senhora da Graça" que de facto D. Joaquim Gonçalves foi.
A obra que nestas ultimas décadas ali se fez sob administração do pároco de Vilar de Ferreiros, o agora emérito Sr. Padre Guedes, e a zelosa supervisão do saudoso bispo diocesano é fruto da generosidade dos devotos de Nossa Senhora da Graça e do "Santinho", São Tiago, mas sobretudo do Bispo que a desejou e da equipa por ele apoiada, e da qual costumava dizer: "as obras não se fazem com engravatados, por isso não os quero no santuário".
D. Joaquim Gonçalves, faleceu na passada terça-feira na Póvoa de Varzim. Era irmão do conhecido padre José Gonçalves, ligada à Igreja de São José, da Póvoa
D. Joaquim Gonçalves foi substituído por D. Amândio Tomás, seu coadjutor, a 17 de Maio de 2011, cerca de três anos depois de ter sido submetido a um transplante cardíaco, em Coimbra.
Colaborador assíduo de A Voz de Trás-os-Montes e Alto Douro desse conceituado semanário transcrevo o que recolhi hoje: "Faleceu no dia 31 e foi hoje a sepultar D. Joaquim Gonçalves, Bispo Emérito de Vila Real, e colaborador de longa data do Nosso Jornal. Em comunicado, a Diocese explicou que o Bispo foi “vítima de ataque Cardíaco”, tendo falecido “na Póvoa de Varzim, onde residia com o irmão padre e uma irmã”. “A Igreja e a Diocese perdem um grande bispo, de palavra fácil, bom comunicador, com grande capacidade de adaptação ao auditório, acessível...". Também o Monte Farinha perde um amigo e Nossa Senhora da Graça um seu zelador e visitante habitual do "Iteiro", mas ficou a obra. Obrigado D. Joaquim, o Bispo da Senhora da Graça