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Monte Farinha

Em vez de "Caminho Novo" vai passar a chamar-se o sítio aonde essa antiga via conduz: Monte Farinha.

Monte Farinha

Em vez de "Caminho Novo" vai passar a chamar-se o sítio aonde essa antiga via conduz: Monte Farinha.

Não esperem pelo último

26.04.13 | aquimetem, Falar disto e daquilo

 

          Temos aí a época das grandes festas e romarias nortenhas que no Monte Farinha ou Senhora da Graça abre com toda a força no último domingo de Maio, este ano é no dia 26. Há uns anos a esta parte que assim acontece com uma festa de remota origem que dantes era celebrada em Quinta-feira de Ascensão, 40 dias após a Pascoa. Recordo-me ainda muito bem disso acontecer e de lá ir uma ou duas vezes à mistura com alguns devotos que a pé subiam monte a cima. Do aspecto tosco e mal cuidado à volta do santuário conservo também memoria dessa época já distante e que uma foto coeva deixa perceber.Hoje a mesma fé mas praticada com outra qualidade de vida e já sem os "amortalhamentos" nem os "caixões" que fizeram parte da etnografia local.      

 

          A entrega da administração do Santuário de Nossa Senhora da Graça à paróquia de Vilar de Ferreiros resultou no desenvolvimento que faltava e muito carecia o "Iteiro" da Senhora e do Santinho, Santiago. E pelo contraste das fotos em presença se vê. Vamos entrar no mês de Maria e por Maria procurar ir a Jesus é vocação dos cristãos. Este ano a Igreja festeja a Ascensão do Senhor, no domingo dia 12, mas como é festa móvel no Monte Farinha é no dia 26, o ultimo domingo de Maio. Não esperem pelo último vão já e demorem-se por ali que tem restaurante, espaço de acolhimento aos peregrinos e ambiente que convida à reflexão e lazer. Entretanto um pouco de história sobre aquilo de que se fala tem sempre cabimento: "A origem da Solenidade da Ascensão do Senhor inspira-se nos textos bíblicos que relatam a subida de Jesus aos céus, 40 dias depois de sua Ressurreição. Os relatos Sagrados relacionam a Ascensão do Senhor com a vinda do Espírito Santo. Jesus sobe aos céus prometendo que enviará o Espírito Santo para sustentar os discípulos na tarefa evangelizadora (At 1,6-8). Este é um dos motivos pelos quais, em algumas Igrejas, era comum celebrar a Ascensão e Pentecostes numa única Liturgia. A separação entre as duas festas, contudo, já é mencionada a partir do século IV, como consta em um Lecionário Armeno e em dois sermões feitos pelo Papa Leão Magno".