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Monte Farinha

Em vez de "Caminho Novo" vai passar a chamar-se o sítio aonde essa antiga via conduz: Monte Farinha.

Monte Farinha

Em vez de "Caminho Novo" vai passar a chamar-se o sítio aonde essa antiga via conduz: Monte Farinha.

Vamos a isso

23.11.07 | aquimetem, Falar disto e daquilo

 

Santo Apolinário

           É um desporto como qualquer outro, que além de barato faz bem à saúde de quem o pratica. Refiro-me ao pedestrianismo, desporto  que segundo o jornal Mundo à Sexta " é muito popular no Reino Unido e na Alemanha, os dois principais mercados emissores de turistas para o Algarve. Só a associação nacional inglesa tem cerca de um milhão e meio de sócios activos". Pelos vistos os algarvios estão mesmo empenhados em promover a pratica deste desporto na região e para isso começaram já a recuperar os trilhos ou vias antigas por onde dantes os povos circulavam e se comunicavam. 

          Em colaboração com outras regiões, como por exemplo Andaluzia, estas vias ou trilhos assentam sobretudo na reconversão dos caminhos dos peregrinos  que se deslocavam de diferentes pontos da Europa e do sul de Portugal até Santiago de Compostela, e mais tarde a Lourdes e Fátima. Não esquecer que também Santa Senhorinha de Basto,  São Gonçalo de Amarante e São Torcato de Guimarães, foram outrora locais famosos de romagem. E Nossa Senhora de São Veríssimo ou Senhora da Graça, onde até Santo Apolinário por lá se venerou?! Bem isto é só para dizer que todos os caminhos e carreiros antigos das demais regiões portuguesas devem ser recuperados e assinalados, porque além do seu valor histórico podem ser motivo de atracção turística quando bem aproveitados. Vamos a isso.

Património Local

14.11.07 | aquimetem, Falar disto e daquilo

          Mais parece obra de pincel que trabalho de  objectiva, mas não é pintura. Esta foto foi colhida há pouco do alto do Monte Farinha e como se pode ver mostra em primeiro plano a aldeia de Vilar de Ferreiros, com o monte Toumilo em frente, muito bem assinalado por um  aceiro que de baixo a cima  identifica o famoso relevo. Por detrás, fica o vale por onde depois das  Fisgas de Ermelo, desce o Ôlo  em direcção Amarante,  e lá mais afastado  a serra dominante: o Marão.

Panorâmica vista a sul do Monte Farinha

          Em relação a Vilar de Ferreiros se tem o Toumilo em frente, logo também o Monte Farinha lhe fica na retaguarda com os respectivos acessos que conduzem até ao pico. E é precisamente para uma vez mais  falar num desses acessos ao "Iteiro" da Senhora que redijo este post. O motivo tem a ver com uma brochura muito bem ilustrada que a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa, mandou editar em 1978 para comemorar os 73º aniversário da sua fundação, e na qual deparei com uma velha foto que nos inícios da década de 60 colhi in loco na subida,  antes do Caminho Novo, e  provavelmente cedi mais tarde para constar na publicação citada, onde aparece com a seguinte legenda: " Pedras existentes em rixeiras (Vilar de Ferreiros) que dizem ser um monumento fúnebre pré-histórico". Rixeiras ou Recheiras tanto monta, uma vez que o povo, aqui, dispensa o rigor da etimologia. Até eu por mera ignorância.

           Com uma pequenina mancha cor de rosa assinalei, do lado esquerdo da foto, o local onde quem de Vilar sobe para a Senhora da Graça se situa o ermo lugar das Richeiras e o ponto em que o dito monumento se localiza.

          Já dele me ocupei aqui em post anterior, creio que em Novembro de 2006. Volto a fazê-lo agora  porque também hoje encontrei nos meus arquivos a velha foto desse monumento que a seu tempo divulguei sem grande resultado dado ali não haver, como em Foz Côa, vinhas do Douro a proteger e as pedreiras aqui serem bem mais lucrativas que por ignorância o património local.

Monumento Fúnebre ou de Culto? Merecia

bem a pena que alguém com autoridade na

matéria visitasse as Richeiras e se

pronuncia-se.

 

Prezada Conterrânea

06.11.07 | aquimetem, Falar disto e daquilo

        Em post recente comentava eu que com o fim de Setembro a afluência de peregrinos e turistas ao alto da Senhora da Graça sofre uma quebra muito significativa que como sabemos se reflecte em baixa no cofre  das esmolas e donativos que são a garantia do asseio e desenvolvimento que nestes ultimas décadas ali se tem verificado.

         Também o restaurante durante este lapso não tem o movimento que a qualidade e a localização mereciam. Mesmo assim, ainda que mais raramente ele continua a ser um espaço privilegiado  e procurado para celebrar festas familiares como foi agora a do aniversário da minha conterrânea D. Gravelina Ferreira Lopes que no domingo, dia 4, em lauto e animado almoço ali juntou  toda a sua dilecta prole para com ela comemorar os seus 82 anos feitos no dia anterior, sábado dia 3.

          Mãe e esposa exemplar, a D. Gravelina viu nesta reunião familiar a prova do carinho que nutre no seio de todos os seus e pode alegrar-se por se  saber assim estimada , o que já não é muito vulgar hoje em dia ver. Por isso os meus parabéns.

          De Barrancos, veio  a sua filha Dina, marido e filhos; de Paredes, a filha Maria, marido e filhos, e de Lisboa, o seu  filho António, esposa e filhos, e ainda a sua filha Maria de Fátima. Tudo a juntar  à  filha São, marido e filhos que vivem na terra.  

          Por muitos anos mais, prezada conterrânea!      

 

A aniversariante D. Gravelina e seu marido Sr. Manuel Lopes

 

De Setembro a Maio

04.11.07 | aquimetem, Falar disto e daquilo

          Com o fim de Setembro a afluência de romeiros e peregrinos ao Monte Farinha sofre uma descida quase na perpendicular, a partir daí apenas aos fins de semana e dias soalheiros acontece haver ali mais movimento, mas nunca que atrapalhe o ermitão e muito menos quem serve no acolhedor restaurante de Nossa Senhora da  Graça.

Alto do Monte Farinha ou Sra. da Graça - altitude a rondar

os 1000 metros.

Restaurante da Senhora da Graça

          Com esta quebra de romeiros e peregrinos que por regra vai de Setembro a Maio de cada ano, também as obras de  beneficiação do espaço e à volta do santuário de Nossa Senhora saiem a perder. Trabalhos como os desta placa que vai servir de esplanada ao restaurante não se fazem sem a generosidade dos devotos de Nossa Senhora e do "Santinho", São Tiago.  Vamos a dinamizar o espaço com as instalações que faltam para encontros e retiros espirituais.  

Placa à espera de massa, cimento.